A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados realiza uma audiência pública nesta quarta-feira (8) para discutir como a tecnologia pode melhorar a qualidade de vida dos idosos. O debate, solicitado por parlamentares de diferentes partidos, visa explorar soluções como monitoramento, telemedicina e atendimento domiciliar inteligente, que têm mostrado eficácia em experiências internacionais. Os deputados ressaltam a importância de abordar a inclusão digital, uma vez que menos de 30% da população com 60 anos ou mais tem acesso regular à internet, conforme dados do IBGE. O requerimento enfatiza a necessidade de estratégias de capacitação digital e políticas públicas que garantam a acessibilidade e eficiência das tecnologias para o envelhecimento. A audiência ocorrerá no plenário 12, às 15 horas, e contará com a presença de especialistas e representantes da sociedade civil.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O envelhecimento da população brasileira é um desafio crescente, e a falta de acesso à tecnologia agrava a situação dos idosos. Com menos de 30% dessa faixa etária utilizando a internet regularmente, muitos ficam à margem de inovações que poderiam melhorar sua qualidade de vida. A urgência de discutir soluções tecnológicas inclusivas é evidente, pois a saúde e a segurança dos idosos dependem de sua capacidade de se adaptar a um mundo cada vez mais digital.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a exclusão digital dos idosos continuará a limitar suas oportunidades de acesso a serviços de saúde e suporte social. Isso não apenas afetará a qualidade de vida dessa população, mas também sobrecarregará o sistema de saúde, com mais internações e acidentes domésticos. A falta de políticas públicas eficazes pode resultar em um aumento das desigualdades sociais, prejudicando especialmente os mais vulneráveis entre os idosos.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar esses desafios, é crucial implementar políticas públicas que promovam a inclusão digital dos idosos, como programas de capacitação em tecnologia e a criação de interfaces acessíveis. Exemplos de boas práticas incluem iniciativas de telemedicina que já demonstraram reduzir internações e melhorar a adesão a tratamentos. Além disso, parcerias entre o governo, empresas de tecnologia e organizações da sociedade civil podem facilitar o acesso a dispositivos e serviços digitais, garantindo que todos os idosos possam se beneficiar das inovações disponíveis.
Fonte:Câmara Notícias