O Sistema Único de Saúde (SUS) completa 35 anos como um dos principais legados da Constituição de 1988, sendo reconhecido internacionalmente por suas conquistas na ampliação do acesso à saúde. Em uma sessão solene na Câmara dos Deputados, parlamentares e especialistas celebraram os avanços do sistema, que se tornou referência em atendimento gratuito e universal. No entanto, o SUS enfrenta desafios significativos, incluindo falhas estruturais e retrocessos que ameaçam a qualidade do atendimento. A discussão sobre a manutenção do direito à saúde para todos os brasileiros se torna urgente, especialmente em um contexto de crescente desigualdade e pressão sobre os serviços públicos. A reflexão sobre o futuro do SUS é essencial para garantir que os direitos conquistados não sejam perdidos e que o sistema continue a atender a população de forma eficaz e inclusiva.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O SUS, apesar de suas conquistas, enfrenta um risco iminente: a deterioração da qualidade do atendimento e a possibilidade de retrocessos no acesso à saúde. A falta de investimentos adequados e a precarização dos serviços públicos podem comprometer a universalidade e a gratuidade que são pilares do sistema. A urgência de garantir a continuidade e a melhoria do SUS é um chamado à ação para todos os cidadãos e gestores públicos.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, as consequências serão devastadoras, especialmente para as populações mais vulneráveis, que dependem do SUS para acesso a serviços de saúde essenciais. A manutenção do status quo pode resultar em aumento das desigualdades, com grupos marginalizados enfrentando barreiras ainda maiores para obter atendimento. Além disso, a confiança nas instituições públicas pode ser erodida, levando a um ciclo de descontentamento e desengajamento social.
💡 CAMINHOS
Para garantir a sustentabilidade do SUS, é fundamental aumentar os investimentos em saúde pública, priorizando a formação e valorização dos profissionais da área. A implementação de políticas que promovam a transparência e a participação da sociedade civil na gestão do sistema pode fortalecer a accountability. Exemplos de boas práticas, como a experiência de municípios que implementaram conselhos de saúde ativos, podem servir de modelo para outras regiões. Além disso, parcerias com o setor privado, reguladas pelo Estado, podem ampliar a capacidade de atendimento sem comprometer a gratuidade.
Fonte:Câmara Notícias