Silêncio de líder sindical na CPMI do INSS gera preocupações

Milton Baptista de Souza Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), optou por permanecer em silêncio durante a CPMI do INSS, realizada na quinta-feira (9). O advogado de Souza Filho alegou que ele não tinha condições psicológicas para depor, o que gerou questionamentos sobre a transparência do processo. O depoente, que é alvo da nova fase da Operação Sem Desconto da Polícia Federal, obteve um habeas corpus do STF que o isentou de responder aos parlamentares. O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), expressou sua insatisfação com a decisão, ressaltando a importância da accountability em investigações que envolvem a previdência social. O silêncio de Souza Filho levanta preocupações sobre a efetividade das investigações e a proteção dos direitos dos aposentados, em um contexto onde a confiança nas instituições públicas é fundamental para a democracia. A situação evidencia a necessidade de um debate mais amplo sobre a responsabilidade dos líderes sindicais e a transparência nas ações que afetam milhões de brasileiros.

🔴 GOTA D’ÁGUA

O silêncio de Milton Baptista de Souza Filho na CPMI do INSS é preocupante, pois levanta questões sobre a accountability de líderes sindicais em um momento crítico para a previdência social. A alegação de incapacidade psicológica para depor, somada ao habeas corpus que o isenta de responder, pode criar um precedente perigoso, minando a confiança nas instituições e na transparência necessária para a proteção dos direitos dos aposentados.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, a manutenção do status quo pode resultar em uma maior desconfiança nas instituições públicas, especialmente entre os aposentados e pensionistas que dependem de uma previdência social justa e transparente. A falta de respostas e a opacidade nas investigações podem levar a um aumento das desigualdades e à perpetuação de práticas que não atendem aos interesses dos cidadãos, comprometendo a democracia e a justiça social.

💡 CAMINHOS

Para enfrentar essa situação, é essencial promover uma maior transparência nas investigações e fortalecer as instituições responsáveis pela supervisão da previdência social. A criação de mecanismos que garantam a participação ativa da sociedade civil, como audiências públicas e consultas populares, pode ajudar a restaurar a confiança. Além disso, a implementação de boas práticas de governança, como a responsabilização de líderes sindicais e a promoção de um ambiente de diálogo aberto, são fundamentais para garantir que os direitos dos aposentados sejam respeitados e protegidos.

Fonte:Senado Notícias
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