Senadora propõe pacto nacional contra a violência à mulher

Em pronunciamento no Plenário do Senado, a senadora Zenaide Maia (PSD-RN) defendeu a criação de um novo pacto nacional para enfrentar a violência contra a mulher, destacando a necessidade de políticas preventivas e educação desde a infância. Apesar dos avanços trazidos pela Lei Maria da Penha, o Brasil ainda apresenta índices alarmantes de feminicídio. Zenaide, que atuou como procuradora especial da Mulher, ressaltou a urgência de ampliar as medidas de proteção às mulheres, citando quatro projetos de lei já aprovados no Senado que aguardam votação na Câmara. Entre eles, estão propostas que proíbem o uso da “legítima defesa da honra” em feminicídios e garantem a reserva de vagas em empresas para mulheres vítimas de violência. A senadora enfatizou que a independência econômica é crucial para reduzir a reincidência da violência, propondo ações emergenciais que visem garantir a proteção e a autonomia das mulheres. O discurso de Zenaide Maia reflete uma preocupação crescente com a segurança das mulheres no Brasil e a necessidade de um esforço coletivo para enfrentar essa questão social crítica.

🔴 GOTA D’ÁGUA

O Brasil enfrenta uma crise alarmante de violência contra a mulher, com índices de feminicídio que permanecem inaceitáveis. A senadora Zenaide Maia destaca a urgência de um novo pacto nacional para abordar essa questão, enfatizando que, apesar dos avanços legais, a proteção efetiva das mulheres ainda é insuficiente. A falta de políticas preventivas e de educação adequada desde a infância agrava o problema, tornando essencial a mobilização coletiva para enfrentar essa realidade.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, as consequências da inação serão devastadoras. As mulheres continuarão a ser vítimas de violência, com impactos diretos em suas vidas e nas comunidades. A manutenção do status quo perpetua a cultura de impunidade e desproteção, afetando especialmente as mulheres em situação de vulnerabilidade. Além disso, a falta de medidas efetivas compromete a confiança nas instituições e no Estado, minando os avanços democráticos e sociais conquistados até agora.

💡 CAMINHOS

Para enfrentar a violência contra a mulher, é fundamental implementar um novo pacto nacional que inclua educação preventiva nas escolas, além de garantir recursos adequados para políticas públicas de proteção. A aprovação e implementação dos projetos de lei já em tramitação são passos concretos, como a proibição da ‘legítima defesa da honra’ e a reserva de vagas para mulheres vítimas de violência. A colaboração entre governo, sociedade civil e setor privado é essencial para criar um ambiente seguro e de apoio às mulheres, promovendo sua autonomia e dignidade.

Fonte:Senado Notícias
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