Senadora destaca urgência no combate ao câncer de mama no Brasil

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) enfatizou, em pronunciamento no Plenário, a importância do Outubro Rosa para o combate ao câncer de mama e a necessidade de ampliar o acesso a exames preventivos e tratamentos. Com mais de 73 mil novos casos de câncer de mama registrados anualmente no Brasil, a senadora alertou que quase um quarto das mulheres entre 50 e 69 anos nunca realizou uma mamografia. Apesar de o Sistema Único de Saúde (SUS) ter realizado cerca de 4 milhões de mamografias em 2024, muitas mulheres, especialmente nas Regiões Norte e Nordeste, ainda não têm acesso adequado aos serviços de saúde. Zenaide Maia destacou que o tempo médio entre a detecção da doença e o início do tratamento pode ultrapassar 140 dias, muito além do prazo legal de 30 dias. Ela ressaltou que a falta de acesso a exames e tratamentos adequados aumenta o risco de complicações e reduz as chances de cura, especialmente entre mulheres pobres e negras. A senadora concluiu que o Outubro Rosa deve ser um chamado à ação, não apenas uma campanha simbólica, e pediu investimentos em saúde da mulher e campanhas educativas para garantir que todas as mulheres tenham acesso a cuidados adequados.

🔴 GOTA D’ÁGUA

O Brasil enfrenta uma grave crise de acesso à saúde, especialmente no que diz respeito ao câncer de mama e colo do útero. A senadora Zenaide Maia destacou que quase 25% das mulheres entre 50 e 69 anos nunca realizaram uma mamografia, o que representa um risco inaceitável à vida. A urgência da situação é evidente, pois a falta de diagnóstico precoce e tratamento adequado pode levar a complicações fatais, especialmente para as mulheres mais vulneráveis.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, a desigualdade no acesso à saúde continuará a afetar desproporcionalmente as mulheres, especialmente aquelas em regiões mais carentes do Brasil. O tempo médio de espera entre o diagnóstico e o tratamento, que pode ultrapassar 140 dias, comprometerá ainda mais as chances de cura. Essa inação perpetuará a alta taxa de mortalidade por câncer entre mulheres pobres e negras, aprofundando as desigualdades sociais e fragilizando a confiança nas instituições de saúde pública.

💡 CAMINHOS

Para enfrentar essa crise, é essencial aumentar o orçamento destinado à saúde da mulher, fortalecer a rede de atenção oncológica e descentralizar serviços de saúde para áreas remotas. A implementação de campanhas educativas que alcancem todas as comunidades é crucial para aumentar a conscientização sobre a importância da prevenção. Exemplos de boas práticas incluem a criação de unidades móveis de saúde que realizem mamografias em regiões carentes, garantindo que todas as mulheres tenham acesso a exames e tratamentos em tempo hábil.

Fonte:Senado Notícias
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