O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), criticou o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) que recomendou o arquivamento do processo contra o economista Rubens Oliveira Costa, detido por falso testemunho. Durante a reunião da comissão nesta segunda-feira (29), Viana reafirmou sua decisão de manter a prisão do economista, argumentando que a CPMI tem autonomia para conduzir suas investigações e definir o status dos envolvidos. Viana destacou que a PGR alegou que Oliveira Costa compareceu à CPMI como investigado e não como testemunha, o que, segundo a procuradoria, o isentaria de compromisso legal de verdade. No entanto, o senador enfatizou que a CPMI é soberana em suas funções e que a decisão da procuradoria não influenciará o andamento dos trabalhos da comissão. Ele também solicitou à Advocacia do Senado que apresente um recurso contra o encerramento do inquérito, reafirmando a independência da CPMI na apuração de responsabilidades no caso de desvio de recursos de aposentados e pensionistas.
Fonte:Agência Brasil