O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi eleito presidente da recém-instalada Frente Parlamentar em Defesa das Terras Raras Brasileiras, que visa promover a exploração sustentável desse recurso estratégico no Brasil. Com a segunda maior reserva de terras raras do mundo, o país possui um potencial significativo que ainda não é plenamente explorado. Trad destacou a importância das terras raras para a fabricação de tecnologias essenciais, como baterias e turbinas eólicas, e enfatizou a necessidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento para aumentar a competitividade econômica nacional. A frente, composta por 16 membros, pretende debater e propor um marco regulatório moderno para atrair investimentos e reduzir a dependência internacional desses insumos. Trad também mencionou a importância de diversificar fornecedores e prospectar novos mercados, visando estimular toda a cadeia produtiva, desde a extração até a industrialização de produtos de alto valor agregado. A criação da frente foi formalizada através do projeto de resolução PRS 31/2025, e o senador acredita que a exploração das terras raras pode ser a chave para o futuro econômico do Brasil.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A criação da Frente Parlamentar em Defesa das Terras Raras é um passo crucial, mas o Brasil ainda enfrenta o desafio de explorar adequadamente suas vastas reservas. A falta de um marco regulatório eficiente e de investimentos em pesquisa pode limitar o potencial do país em um setor estratégico que é vital para a tecnologia moderna. A urgência reside na necessidade de garantir que essa exploração seja sustentável e beneficie a sociedade como um todo, evitando a repetição de erros do passado.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, o Brasil continuará a perder oportunidades valiosas de desenvolvimento econômico e tecnológico. A dependência de insumos importados pode aumentar, prejudicando a competitividade das indústrias locais e limitando o crescimento de setores estratégicos. Além disso, a falta de um debate amplo sobre a exploração sustentável das terras raras pode resultar em danos ambientais e sociais, afetando comunidades locais e a biodiversidade.
💡 CAMINHOS
Para reverter essa situação, é fundamental que o governo, em parceria com o setor privado e a sociedade civil, desenvolva um marco regulatório que promova a exploração sustentável das terras raras. Exemplos de boas práticas incluem a criação de incentivos fiscais para empresas que investem em tecnologias limpas e a implementação de programas de capacitação para trabalhadores locais. Além disso, fomentar a pesquisa e o desenvolvimento em universidades e centros de inovação pode garantir que o Brasil não apenas explore, mas também agregue valor a esses recursos, fortalecendo sua posição no mercado global.
Fonte:Senado Notícias