O senador Fernando Farias (MDB-AL) expressou preocupação com a efetiva implementação do auxílio aos pequenos produtores rurais afetados pelo ‘tarifaço’ imposto pelos Estados Unidos às exportações brasileiras. Durante audiência pública da comissão mista que analisa a medida provisória 1.309/2025, que visa socorrer empresas prejudicadas, Farias questionou como o auxílio chegará aos pequenos produtores. Ele destacou a importância do Banco do Nordeste e solicitou apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para facilitar o acesso ao crédito. A MP, editada em agosto, prevê uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para exportadores, mas a burocracia e a informalidade nas atividades rurais dificultam o acesso a esses recursos. Representantes do setor ressaltaram a necessidade de desburocratização dos processos para que pequenos produtores consigam comprovar sua situação econômica e acessar o financiamento necessário para a recuperação de suas atividades.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A preocupação central reside na efetiva implementação do auxílio aos pequenos produtores rurais, que enfrentam dificuldades devido ao ‘tarifaço’ imposto pelos EUA. A falta de um plano claro para a distribuição desse auxílio pode resultar em uma crise ainda maior para esses agricultores, que já operam em condições vulneráveis. É urgente que o governo e as instituições financeiras desenvolvam estratégias eficazes para garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, os pequenos produtores rurais continuarão a ser os mais afetados pela crise econômica gerada pelo ‘tarifaço’. A manutenção do status quo pode levar ao aumento da informalidade, à falência de pequenos negócios e à intensificação das desigualdades no campo. Isso não apenas comprometerá a segurança alimentar, mas também afetará a economia local e a sustentabilidade das comunidades rurais, perpetuando um ciclo de pobreza e exclusão.
💡 CAMINHOS
Para garantir que o auxílio chegue aos pequenos produtores, é fundamental desburocratizar o acesso ao crédito e implementar programas de capacitação que ajudem esses agricultores a formalizar suas atividades. O fortalecimento da parceria entre o Banco do Nordeste, a CNI e a CNA pode facilitar a criação de linhas de crédito específicas e menos burocráticas. Exemplos de boas práticas em outros países, como a simplificação de processos de financiamento rural, podem servir de modelo para o Brasil, promovendo um ambiente mais inclusivo e sustentável para a agricultura familiar.
Fonte:Senado Notícias