A Comissão de Esporte do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (1º), pareceres favoráveis aos projetos de lei que reconhecem o futevôlei e a altinha como modalidades esportivas oficiais. O projeto sobre o futevôlei, de número PL 423/2025, ainda precisa passar por mais um turno de votação na Comissão, enquanto o projeto da altinha, PL 434/2025, será enviado para análise na Câmara dos Deputados. Ambas as propostas foram apresentadas pelo senador Romário (PL-RJ), que defende a valorização dessas práticas esportivas, que têm ganhado popularidade no Brasil. O reconhecimento formal pode trazer benefícios como a promoção de eventos, captação de recursos e incentivo à prática esportiva, além de contribuir para a inclusão social e a saúde pública. A expectativa é que, com a aprovação final, essas modalidades possam ser integradas ao calendário esportivo nacional, ampliando as oportunidades para atletas e entusiastas.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O reconhecimento formal do futevôlei e da altinha como modalidades esportivas é um passo importante, mas também revela a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a valorização de esportes populares no Brasil. A urgência reside na falta de apoio institucional para práticas que, apesar de sua popularidade, não têm acesso a recursos e infraestrutura adequados. Sem esse reconhecimento, muitos talentos podem permanecer invisíveis e sem oportunidades.
⚠️ INÉRCIA
Se o status quo se mantiver, a exclusão de modalidades como futevôlei e altinha do reconhecimento oficial pode perpetuar desigualdades no acesso ao esporte. Isso afeta diretamente jovens e comunidades que veem nessas práticas uma chance de desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, a falta de apoio institucional pode resultar em menos eventos e competições, limitando a visibilidade e o potencial de crescimento dessas modalidades.
💡 CAMINHOS
Para reverter essa situação, é fundamental que o Estado promova políticas públicas que incentivem a prática de esportes populares, garantindo recursos e infraestrutura. A criação de parcerias com a iniciativa privada e a sociedade civil pode facilitar a realização de eventos e competições. Exemplos de boas práticas incluem o apoio a ligas locais e a promoção de campeonatos que integrem comunidades, fortalecendo o tecido social e promovendo a inclusão através do esporte.
Fonte:Senado Notícias