A Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH) aprovou, na quarta-feira (8), uma sugestão legislativa que estabelece um piso salarial mensal de R$ 5 mil e uma jornada máxima de trabalho de 30 horas semanais para nutricionistas. A proposta, identificada como SUG 8/2025, foi relatada favoravelmente pela senadora Augusta Brito (PT-CE) e agora segue para análise como projeto de lei. A medida visa valorizar a profissão e garantir melhores condições de trabalho para os nutricionistas, que desempenham um papel crucial na promoção da saúde e bem-estar da população. A aprovação da sugestão legislativa é um passo importante para a regulamentação da profissão e pode impactar positivamente a qualidade dos serviços prestados. A proposta é vista como uma resposta às demandas históricas da categoria, que busca reconhecimento e valorização no mercado de trabalho.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A aprovação do piso salarial de R$ 5 mil para nutricionistas é um passo significativo, mas também revela um problema central: a desvalorização da profissão e a precarização das condições de trabalho. Nutricionistas desempenham um papel essencial na saúde pública, e a falta de uma remuneração justa pode comprometer a qualidade dos serviços prestados à população. A urgência dessa proposta reflete a necessidade de garantir que esses profissionais sejam adequadamente reconhecidos e valorizados.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a manutenção do status quo resultará em uma continuidade da desvalorização da profissão, afetando diretamente os nutricionistas e, consequentemente, a saúde da população. Profissionais desmotivados e mal remunerados podem levar a uma diminuição na qualidade do atendimento nutricional, impactando negativamente a prevenção de doenças e a promoção de hábitos saudáveis. Essa situação perpetua desigualdades no acesso a serviços de saúde adequados.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar essa questão, é fundamental que o projeto de lei seja aprovado e implementado de forma eficaz. Além disso, é necessário promover campanhas de conscientização sobre a importância do trabalho dos nutricionistas e incentivar a criação de programas de capacitação contínua. Exemplos de boas práticas incluem a valorização de profissionais em países onde a regulamentação e o reconhecimento são mais robustos, resultando em melhores indicadores de saúde pública. O fortalecimento da sociedade civil e a colaboração entre governo e setor privado também são essenciais para garantir um mercado de trabalho justo e sustentável.
Fonte:Senado Notícias