O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta terça-feira (16) um relatório que investiga falhas na gestão do descanso da tripulação da VoePass, que podem ter contribuído para o acidente aéreo do voo 2283, ocorrido em 9 de agosto de 2024. O trágico incidente, que resultou na morte de 62 pessoas, incluindo a tripulação, levantou preocupações sobre a segurança operacional da companhia aérea. O relatório, elaborado pela Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo, revelou que a VoePass não possuía um sistema eficaz para gerenciar a fadiga da tripulação, organizando escalas de trabalho que reduziam o tempo de repouso necessário. Essa prática pode ter comprometido a capacidade de concentração e resposta imediata dos profissionais. A empresa recebeu dez autos de infração trabalhista, e o relatório final do Cenipa, que deve ser divulgado até o final de 2025, continuará a investigar as causas do acidente, incluindo possíveis problemas na aeronave que poderiam ter facilitado a formação de gelo nas asas.
Fonte:Repórter Brasil