A Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado aprovou o Projeto de Lei 2345/2023, que reconhece a Cultne como uma manifestação da cultura brasileira. Relatado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), o projeto agora aguarda sanção presidencial. A iniciativa, proposta pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), visa garantir a preservação do maior acervo audiovisual sobre a história e cultura negra da América Latina. O reconhecimento oficial representa um passo importante para a valorização da diversidade cultural no Brasil, além de reforçar o compromisso do poder público com a proteção e promoção da cultura negra. A Cultne, que reúne uma vasta coleção de obras e registros, desempenha um papel crucial na educação e conscientização sobre a contribuição da população negra para a sociedade brasileira. A aprovação do projeto é vista como uma vitória para a luta antirracista e pela inclusão cultural, refletindo a necessidade de políticas públicas que promovam a justiça social e a igualdade de direitos.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O reconhecimento da Cultne como patrimônio cultural brasileiro é um passo crucial para a valorização da cultura negra no país. No entanto, a urgência desse reconhecimento se dá pela necessidade de combater a invisibilidade histórica e cultural enfrentada por essa população. A falta de apoio institucional pode levar à desvalorização de expressões culturais fundamentais, perpetuando desigualdades e injustiças sociais.
⚠️ INÉRCIA
Se o status quo se mantiver, a ausência de políticas públicas efetivas para a promoção da cultura negra resultará em um apagamento contínuo de sua história e contribuições. Isso afetará não apenas a comunidade negra, mas toda a sociedade, que perderá a oportunidade de enriquecer sua identidade cultural e de promover a diversidade. A falta de reconhecimento pode também perpetuar estigmas e preconceitos.
💡 CAMINHOS
Para garantir a efetividade do reconhecimento da Cultne, é fundamental implementar políticas públicas que promovam a educação e a valorização da cultura negra nas escolas e na sociedade. Exemplos de boas práticas incluem a criação de programas de incentivo à produção cultural, parcerias com instituições educacionais e a promoção de eventos que celebrem a diversidade. Além disso, é essencial fortalecer a participação da sociedade civil na formulação e execução dessas políticas, garantindo um ambiente cultural mais inclusivo e representativo.
Fonte:Senado Notícias