Projeto incentiva diagnóstico de autismo em adultos e idosos

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, na quarta-feira (1º), o projeto de lei 4.540/2023, que visa incluir o incentivo à investigação diagnóstica do autismo em adultos e idosos nas diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O relatório favorável foi apresentado pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e agora o projeto segue para votação no Plenário. A proposta busca ampliar a compreensão e o suporte a indivíduos que, muitas vezes, não recebem o diagnóstico adequado na fase adulta, o que pode levar a dificuldades significativas em suas vidas. A inclusão do autismo na pauta de saúde pública é um passo importante para garantir direitos e promover a inclusão social dessa população. O projeto reflete uma crescente conscientização sobre a necessidade de políticas públicas que atendam a todas as faixas etárias, reconhecendo que o autismo não é uma condição restrita à infância, mas que pode impactar a vida de pessoas em todas as idades.

🔴 GOTA D’ÁGUA

A urgência em promover a investigação diagnóstica do autismo em adultos e idosos é alarmante. Muitas pessoas nessa faixa etária permanecem sem diagnóstico, o que resulta em exclusão social e dificuldades no acesso a serviços de saúde e apoio. Sem um diagnóstico adequado, esses indivíduos enfrentam barreiras significativas para a inclusão no mercado de trabalho e na vida comunitária, perpetuando estigmas e desigualdades.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, a falta de diagnóstico e suporte para adultos e idosos com autismo continuará a marginalizar essa população. Isso não apenas compromete o bem-estar individual, mas também impacta a sociedade como um todo, aumentando a pressão sobre serviços de saúde e assistência social. A ausência de políticas efetivas pode levar a um ciclo de exclusão e vulnerabilidade, afetando especialmente as famílias que cuidam desses indivíduos.

💡 CAMINHOS

Para enfrentar essa questão, é crucial implementar programas de capacitação para profissionais de saúde, visando a identificação precoce do autismo em adultos e idosos. Além disso, é necessário promover campanhas de conscientização que desmistifiquem o autismo e incentivem a busca por diagnóstico. Exemplos de boas práticas incluem a criação de centros de referência que integrem serviços de saúde mental e apoio social, garantindo um atendimento mais abrangente e eficaz para essa população.

Fonte:Senado Notícias
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