A deputada Erika Kokay (PT-DF) apresentou o Projeto de Lei 803/25, que visa suspender o porte de arma de fogo para profissionais das forças de segurança que estejam afastados do trabalho por problemas de saúde mental. A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, busca garantir que esses agentes não tenham acesso a armas enquanto não apresentarem uma avaliação de aptidão psicológica. Kokay destaca que a pressão e o estresse enfrentados diariamente por esses profissionais, somados a condições de trabalho precárias, têm gerado sérios impactos na saúde mental, resultando em lesões não naturais e até suicídios. A medida é considerada crucial para a prevenção de acidentes e a preservação da vida, tanto dos policiais quanto da sociedade. O projeto será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para votação na Câmara e no Senado.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O problema central reside na saúde mental dos profissionais de segurança pública, que frequentemente enfrentam situações extremas de estresse e pressão. A proposta de suspender o porte de armas para aqueles afastados por questões psicológicas é urgente, pois a manutenção do acesso a armamentos pode resultar em tragédias, tanto para os próprios policiais quanto para a sociedade. A falta de uma avaliação adequada pode agravar a situação, tornando a medida necessária para a proteção de todos.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a saúde mental dos policiais continuará a ser negligenciada, resultando em um ciclo vicioso de sofrimento e violência. Profissionais afastados por problemas psicológicos poderão manter o porte de armas, aumentando o risco de acidentes fatais e suicídios. Essa inércia afetará não apenas os policiais, mas também suas famílias e a comunidade, perpetuando um ambiente de insegurança e desconfiança nas forças de segurança.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar essa questão, é fundamental implementar políticas de saúde mental robustas para os profissionais de segurança, incluindo avaliações regulares e suporte psicológico. Além disso, é necessário promover a capacitação em gestão de estresse e a criação de ambientes de trabalho mais saudáveis. Exemplos de boas práticas podem ser encontrados em programas de apoio psicológico em países como a Noruega, onde a saúde mental dos policiais é priorizada, resultando em uma força de segurança mais eficaz e menos propensa a incidentes trágicos.
Fonte:Câmara Notícias