Parlamento da Amazônia define agenda para COP 30 em Belém

Na última quarta-feira (8), parlamentares dos oito países amazônicos se reuniram no Senado brasileiro para a 7ª Assembleia do Parlamento da Amazônia (Parlamaz). Durante o encontro, foi aprovada uma agenda comum com foco na proteção da floresta, das comunidades indígenas e na limitação do extrativismo, visando a Conferência das Partes (COP 30), que ocorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém (PA). Além disso, os parlamentares discutiram a institucionalização do Parlamaz junto à Organização do Tratado da Cooperação Amazônica (OTCA), buscando fortalecer a colaboração entre os países da região. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) preside a entidade, que busca unir esforços para enfrentar os desafios ambientais e sociais da Amazônia. A agenda aprovada reflete a urgência de ações coordenadas para a preservação da biodiversidade e a promoção dos direitos das populações locais, em um momento crítico para a região, que enfrenta pressões crescentes de desmatamento e exploração econômica.

🔴 GOTA D’ÁGUA

O problema central é a crescente degradação ambiental da Amazônia, que ameaça não apenas a biodiversidade, mas também os modos de vida das comunidades indígenas. A urgência da situação é evidenciada pelo aumento do desmatamento e das pressões econômicas sobre a floresta, que, se não forem contidas, podem levar a consequências irreversíveis para o ecossistema e para as populações que dele dependem.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, as consequências serão devastadoras para a Amazônia e seus habitantes. O aumento do desmatamento e a exploração desenfreada dos recursos naturais afetarão diretamente as comunidades indígenas, que perderão suas terras e modos de vida. Além disso, a degradação ambiental comprometerá a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, impactando a qualidade de vida de milhões de pessoas na região e contribuindo para as mudanças climáticas globais.

💡 CAMINHOS

Para enfrentar esses desafios, é essencial implementar políticas públicas que promovam a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. Isso inclui a criação de áreas protegidas, o fortalecimento da fiscalização contra atividades ilegais e a valorização das práticas tradicionais das comunidades indígenas. Exemplos de boas práticas, como o manejo sustentável e a agroecologia, devem ser incentivados. Além disso, a colaboração entre os países amazônicos deve ser institucionalizada, garantindo um compromisso conjunto com a preservação da floresta e a promoção dos direitos humanos.

Fonte:Senado Notícias
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