O Parlamento Amazônico (Parlamaz) realizou, em Brasília, as atividades oficiais da Pré-COP 30, reunindo parlamentares de oito países que compartilham o território da Amazônia. Sob a liderança do senador Nelsinho Trad (PSD–MS), a programação abordou temas como integração regional, bioeconomia e proteção da floresta. Em declaração final, os países amazônicos reafirmaram seu compromisso com a proteção da floresta e a realização da COP 30 em Belém. Trad enfatizou a importância da institucionalização do Parlamaz, visando torná-lo um órgão com estrutura, orçamento e voz própria, similar ao Parlamento do Mercosul. Alicia Amorim, da COP 30, destacou a necessidade de espaços de articulação regional para enfrentar os desafios climáticos. A congressista peruana Ruth Luque defendeu que a Amazônia deve ser central no debate político, exigindo ações concretas dos governos e do setor privado, além de mudanças nas legislações existentes. Luque alertou sobre os impactos do desmatamento e a degradação dos ecossistemas, enfatizando a urgência de incluir as populações indígenas nas discussões sobre a proteção da Amazônia.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O encontro do Parlamaz revela um momento crítico para a Amazônia, onde a proteção da floresta e a integração regional são urgentes. A degradação ambiental e o desmatamento ameaçam não apenas a biodiversidade, mas também as comunidades que dependem da floresta. A falta de um compromisso sólido e ações concretas pode resultar em consequências irreversíveis para o ecossistema amazônico e para os povos indígenas que habitam a região.
⚠️ INÉRCIA
Se o status quo se mantiver, as consequências serão devastadoras. O desmatamento continuará a avançar, comprometendo a biodiversidade e exacerbando as mudanças climáticas. As populações indígenas, que já enfrentam contaminação e perda de terras, serão as mais afetadas, perdendo não apenas seu habitat, mas também sua cultura e modos de vida. A inação pode levar a um colapso ambiental que impactará toda a América do Sul.
💡 CAMINHOS
Para reverter essa situação, é fundamental fortalecer o Parlamaz, garantindo sua institucionalização e autonomia. A criação de um orçamento específico e a implementação de políticas públicas que priorizem a proteção da Amazônia são essenciais. Exemplos de boas práticas, como a valorização da bioeconomia e a inclusão das comunidades locais nas decisões, podem servir de modelo. Além disso, parcerias com o setor privado devem ser incentivadas, promovendo um desenvolvimento sustentável que respeite os direitos das populações indígenas.
Fonte:Senado Notícias