A Microsoft anunciou nesta quinta-feira (25) o cancelamento de contratos com o Ministério da Defesa de Israel, após a revelação de que seu software estava sendo utilizado para monitoramento em massa de palestinos. O presidente da empresa, Brad Smith, confirmou a veracidade de partes da reportagem do The Guardian, que denunciou o uso da nuvem Azure para armazenar dados de comunicações palestinas. Smith enfatizou que a decisão visa garantir a conformidade com os termos de serviço da Microsoft, assegurando que seus produtos não sejam empregados para vigilância em massa de civis. Apesar da suspensão dos contratos, o executivo destacou que a empresa continuará a colaborar com Israel em questões de segurança cibernética. Especialistas, no entanto, questionam a eficácia das medidas da Microsoft para impedir a vigilância militar, levantando preocupações sobre a transparência e a proteção de dados dos civis palestinos.
Fonte:Agência Brasil