Durante uma audiência na Câmara dos Deputados, representantes de diversas entidades ligadas à juventude solicitaram apoio do Parlamento para reforçar suas reivindicações na Conferência da ONU sobre Mudança do Clima, que ocorrerá em Belém. O foco principal é a justiça climática, especialmente para os 2,2 bilhões de crianças e adolescentes globalmente, dos quais 54 milhões estão no Brasil, que enfrentam riscos climáticos extremos. Tayanne Galeno, do Instituto Alana, enfatizou que crianças e adolescentes devem ser considerados parte do presente, não apenas do futuro, e que o direito a um meio ambiente saudável deve ser uma prioridade. Além disso, Luan Cazati, da Coalizão Nacional de Juventudes pelo Clima, destacou a importância de incluir não apenas a juventude, mas também povos tradicionais e comunidades periféricas nas discussões sobre justiça climática. As propostas incluem financiamento direto para ações climáticas em comunidades tradicionais e a implementação da nova meta de redução de emissões de carbono do Brasil, que visa uma redução significativa até 2030. Os líderes da mobilização ressaltaram que os acordos globais precisam ser aplicados localmente para serem efetivos.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A urgência em priorizar os direitos de crianças e adolescentes ao meio ambiente saudável é alarmante. Com 54 milhões de jovens no Brasil expostos a riscos climáticos extremos, a falta de ação pode comprometer não apenas seu presente, mas também seu futuro. A justiça climática deve ser uma prioridade nas políticas públicas, especialmente em um momento em que a COP30 se aproxima e as vozes da juventude clamam por atenção.
⚠️ INÉRCIA
Se o status quo se mantiver, as consequências serão devastadoras para as gerações mais jovens e vulneráveis. A inação em relação às mudanças climáticas não apenas perpetuará desigualdades sociais, mas também resultará em um aumento dos riscos ambientais que afetam diretamente a saúde e o bem-estar de milhões de crianças e adolescentes. A falta de políticas efetivas pode levar a um ciclo de pobreza e exclusão social, comprometendo o desenvolvimento sustentável do país.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar essa crise, é essencial implementar políticas públicas que priorizem a justiça climática. Isso inclui a criação de programas de financiamento direto para comunidades tradicionais e a inclusão de vozes da juventude nas decisões políticas. Exemplos de boas práticas, como iniciativas de educação ambiental nas escolas e parcerias com organizações da sociedade civil, podem ser replicados. Além disso, o Parlamento deve garantir a efetividade da nova meta de redução de emissões, promovendo ações concretas que beneficiem as populações mais vulneráveis.
Fonte:Câmara Notícias