Investimento social de empresas e instituições cresceu 19,4% em 2024

Empresas e instituições do Brasil destinaram mais de R$ 6,2 bilhões para ações de impacto social no ano passado. O número representa um aumento de 19,4% em relação a 2023. O resultado está na pesquisa Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC) 2025, elaborada e divulgada nesta quinta-feira (23) pela Comunitas, laboratório de ideias voltado ao fortalecimento da gestão pública brasileira.

“A gente pode dizer que foi praticamente o maior ano da série histórica, com exceção da pandemia, porque, em 2020, a gente alcançou patamares parecidos ou pouco superiores, mas com todo o recurso extraordinário para a mitigação dos efeitos da covid-19”, disse, em entrevista à Agência Brasil, a diretora de investimento social da Comunitas, Patrícia Loyola.

Notícias relacionadas:Porto Digital reúne 475 empresas de tecnologia no centro de Recife.Governo acerta com empresa chinesa para produção de insulina no Brasil.Petroleiros e indústria elogiam licença para perfurar Foz do Amazonas.A pesquisa indicou ainda que o crescimento do investimento social corporativo foi impactado, principalmente, pelos recursos próprios das organizações. Em 2024, chegaram a R$ 4,79 bilhões, o que significa elevação de 35%. Os recursos incentivados somaram R$ 1,42 bilhão.

Segundo a Comunitas, a intenção de publicar o levantamento BISC anualmente é oferecer uma visão estratégica sobre o investimento social corporativo (ISC) no país, com parâmetros efetivos para reforçar o planejamento de empresas, institutos e fundações.

“Dados e evidências são parâmetros para embasar a tomada de decisão. A gente está na 18ª edição da pesquisa, e o propósito dela é ajudar executivos sociais, que são os times sociais das empresas, fundações e institutos corporativos, a olhar para o lado e se comparar. Muitas vezes, essa atuação pode ser isolada, e ela fica muito ensimesmada na realidade da empresa ou no seu território. Ter uma rede de confiança que pode colaborar, pautada pelo aprendizado coletivo e pela troca em torno de desafios comuns, é muito rico”, afirmou a diretora.

Escolhas

Os temas que estão no topo das escolhas dos investidores sociais são educação e cultura, além da evolução que vem ocorrendo em inclusão produtiva.

“A gente vê inclusão produtiva subindo muito em termos de importância, para olhar para uma educação de qualificação profissional, que é uma dor social dos negócios, é uma dor de falta de mão de obra qualificada. Então, a inteligência social da empresa pode vir a responder esse p

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