Iniciativa do ‘Carteiro Amigo’ promove inclusão no Rio de Janeiro

Em entrevista à ONU News, o CEO da ‘Carteiro Amigo’ destacou a importância do mapeamento de comunidades no Rio de Janeiro que não possuem código de endereçamento postal (CEP). A iniciativa visa alcançar essas áreas, promovendo dignidade e inclusão social. No contexto do Dia Mundial dos Correios, a ação é um exemplo de como serviços locais podem impactar positivamente a vida de pessoas em regiões remotas. O projeto busca não apenas facilitar a entrega de correspondências, mas também garantir que os moradores dessas comunidades tenham acesso a serviços essenciais e oportunidades de desenvolvimento. A inclusão postal é um passo fundamental para a cidadania plena, permitindo que os cidadãos se conectem com o mundo e tenham seus direitos respeitados. A ação do ‘Carteiro Amigo’ destaca a relevância de iniciativas que promovem a justiça social e a redução das desigualdades, alinhando-se aos princípios de um Estado que busca atender a todos os seus cidadãos.

🔴 GOTA D’ÁGUA

A falta de um código de endereçamento postal (CEP) em diversas comunidades do Rio de Janeiro representa um grave obstáculo à inclusão social. Sem um endereço formal, os moradores enfrentam dificuldades para acessar serviços básicos, como saúde e educação, além de serem invisibilizados em políticas públicas. Essa situação é alarmante, pois perpetua a exclusão e a desigualdade, comprometendo a dignidade de milhares de cidadãos.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, as consequências da manutenção do status quo serão devastadoras para as comunidades afetadas. A ausência de um CEP impede o acesso a serviços essenciais, como entrega de medicamentos e correspondências, e limita a participação cidadã em processos democráticos. A exclusão postal não afeta apenas os indivíduos, mas também enfraquece as instituições públicas, que se tornam incapazes de atender adequadamente a todos os cidadãos, perpetuando um ciclo de desigualdade.

💡 CAMINHOS

Para reverter essa situação, é fundamental implementar um sistema de mapeamento e inclusão postal que reconheça e registre todas as comunidades. O Estado deve trabalhar em parceria com organizações da sociedade civil e o setor privado para desenvolver soluções tecnológicas que facilitem o acesso a serviços. Exemplos de boas práticas incluem iniciativas de mapeamento participativo, onde os próprios moradores colaboram na identificação de suas necessidades. Além disso, campanhas de conscientização sobre a importância do CEP podem ajudar a mobilizar a sociedade em torno da inclusão postal.

Fonte:ONU News
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