Força-tarefa deve identificar mortos na operação até o fim de semana

As pessoas que foram mortas durante a Operação Contenção deverão ser identificadas até este final de semana, de acordo com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos. Segundo o secretário, foi montada uma força-tarefa no Instituto Médico Legal (IML). Os nomes dos 100 já identificados ainda não foram divulgados.

“No IML, foi montada uma força-tarefa para fazer a identificação. Existem processos de identificação: identificação da própria parente, que reconhece a vítima, a pessoa morta; tem o processo da dactiloscopia; e os mais complexos, de DNA e outros tantos. Então, não é fácil, não é rápido, mas a gente acredita que até o final de semana, dentro dessa rotina, a gente consiga fazer a identificação de todos”, afirmou Santos.

Notícias relacionadas:IML do Rio identifica 100 dos 121 mortos na Operação Contenção.Sindicato lamenta morte de quatro policiais no Rio.Ministra quer perícia independente após reunião com famílias no Rio.O secretário falou com a imprensa em entrevista coletiva, após reunião com parlamentares nesta manhã, no Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ao todo, participaram da reunião dez deputados federais, nove deputados estaduais e quatro vereadores da capital.

O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, acrescentou que há muitos mortos que são de outros estados. “A identificação leva mais tempo, justamente porque a gente tem que falar com a polícia técnica desses estados correspondentes, para obter mais dados e ter a identificação precisa desses corpos. Por isso, que está levando um pouco mais de tempo”, afirmou.

Perguntado sobre a divulgação dos nomes dos mortos, Curi disse que uma lista “será divulgada no momento oportuno”.

A Operação Contenção, realizada nesta terça-feira (28), nos complexos do Alemão e da Penha, contou com um efetivo de 2,5 mil policiais e é a maior realizada no estado nos últimos 15 anos e também a mais letal. O estado reconhece 119 mortos, sendo quatro deles policiais, e admite que ainda podem aumentar as vítimas. Segundo organizações da sociedade civil, já ultrapassam 130 os mortos na operação.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Doca não foi preso

O objetivo da operação era conter o avanço do Comando Vermelho e cumprir 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão, sendo 30 expedidos pelo estado do Pará, parceiro na operação. 

O principal alvo da operação, Edgar Alves de Andrade, conhecido co

Compartilhe