Karla Quintana, em entrevista à ONU News, destacou a missão emergente que atende ao apelo de famílias sírias em busca de informações sobre entes queridos desaparecidos durante a guerra civil. Segundo ela, esses parentes vivem uma realidade marcada pela urgência e pela esperança de descobrir a verdade sobre o destino de seus familiares. A situação na Síria, que já dura mais de uma década, deixou milhares de pessoas sem notícias de seus entes, intensificando o sofrimento emocional e social. A busca por respostas não é apenas uma questão individual, mas um clamor coletivo por justiça e reconhecimento das atrocidades cometidas. Quintana enfatiza a importância de ações concretas para apoiar essas famílias, que enfrentam não apenas a dor da perda, mas também a incerteza sobre o que realmente aconteceu. A missão busca promover a transparência e a responsabilização, fundamentais para a reconstrução da confiança na sociedade síria e para a promoção da paz duradoura no país.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O problema central reside na ausência de respostas para as famílias sírias que buscam por seus entes queridos desaparecidos. A guerra civil deixou um rastro de incertezas e dor, e a falta de informações sobre o destino de milhares de pessoas gera um sofrimento contínuo. Essa situação não apenas afeta as famílias diretamente, mas também compromete a possibilidade de reconciliação e justiça na sociedade síria, tornando urgente a necessidade de uma resposta efetiva.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, as consequências serão devastadoras para as famílias afetadas e para a sociedade síria como um todo. A manutenção do status quo perpetuará o sofrimento emocional e psicológico de milhares de pessoas, além de alimentar um ciclo de desconfiança e ressentimento. A falta de respostas também pode dificultar a reconstrução social e política do país, tornando mais difícil a construção de um futuro pacífico e estável.
💡 CAMINHOS
Soluções concretas incluem a criação de um mecanismo internacional de busca e identificação de desaparecidos, que envolva a participação de organizações da sociedade civil e do governo sírio. Exemplos de boas práticas podem ser observados em outros contextos de pós-conflito, onde a transparência e a responsabilização foram fundamentais para a cura social. Além disso, é essencial promover diálogos inclusivos que garantam a participação das famílias na busca por justiça e verdade, fortalecendo assim a confiança nas instituições e na sociedade.
Fonte:ONU News