O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, impôs sanções à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e ao instituto Lex, vinculado à família do ministro. A decisão, que já afeta Moraes desde 30 de julho, foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA. A Lei Magnitsky, utilizada para punir supostos violadores de direitos humanos, bloqueia bens e proíbe a entrada no país dos alvos das sanções. A determinação foi divulgada um dia após a chegada da delegação brasileira aos Estados Unidos, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas. A medida ocorre em um contexto de tensões políticas, especialmente após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe, um processo relatado por Alexandre de Moraes. A aplicação das sanções é vista como uma retaliação política, especialmente considerando a relação entre Trump e Bolsonaro, e a influência de Eduardo Bolsonaro, que reside no exterior alegando perseguição política.
Fonte:Agência Brasil