Durante a primeira audiência pública do Grupo de Trabalho sobre Proteção de Crianças e Adolescentes em Ambiente Digital, especialistas alertaram sobre os riscos que as plataformas digitais representam para os jovens. Renata Mielli, coordenadora do Comitê Gestor da Internet no Brasil, destacou o aumento alarmante do uso da internet entre crianças e adolescentes, com 95% dos jovens de 9 a 17 anos acessando a rede. Ela defendeu a proibição da coleta de dados sobre comportamentos e emoções dos menores, argumentando que essa prática é inadequada, pois as crianças não têm maturidade para lidar com conteúdos potencialmente prejudiciais. Os representantes das big techs, por sua vez, enfatizaram a responsabilidade compartilhada na proteção dos usuários e apresentaram medidas já adotadas para limitar o acesso a conteúdos impróprios. O Grupo de Trabalho tem até 17 de outubro para apresentar propostas legislativas, com a possibilidade de prorrogação por mais 60 dias, para abordar a questão da segurança digital para o público infantil e adolescente.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O aumento do uso da internet entre crianças e adolescentes é alarmante, com dados mostrando que 95% dos jovens de 9 a 17 anos estão online. Especialistas, como Renata Mielli, alertam que as plataformas digitais se tornaram ambientes perigosos, onde conteúdos inadequados podem expor os jovens a riscos emocionais e psicológicos. A coleta de dados sobre comportamentos e emoções dos menores é uma prática que precisa ser urgentemente reavaliada para proteger essa faixa etária vulnerável.
⚠️ INÉRCIA
Se nada for feito, as consequências serão graves. Crianças e adolescentes continuarão expostos a conteúdos prejudiciais, o que pode afetar sua saúde mental e desenvolvimento emocional. A falta de regulamentação adequada permitirá que as big techs continuem a coletar dados sensíveis, perpetuando um ciclo de exploração e vulnerabilidade. Isso não só compromete o bem-estar dos jovens, mas também enfraquece a confiança nas instituições responsáveis pela proteção dos direitos das crianças.
💡 CAMINHOS
É fundamental implementar uma legislação que proíba a coleta de dados de crianças e adolescentes, além de exigir transparência algorítmica das plataformas digitais. Exemplos de boas práticas incluem a criação de ambientes online seguros, com conteúdos filtrados e monitorados. A colaboração entre governo, sociedade civil e empresas de tecnologia é essencial para desenvolver diretrizes que garantam a proteção dos jovens na internet, promovendo um espaço digital mais seguro e saudável.
Fonte:Câmara Notícias