Durante audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, realizada em 16 de outubro, especialistas enfatizaram a necessidade de um novo marco regulatório para portos secos e centros logísticos e industriais aduaneiros. Esses locais, que funcionam como áreas alfandegadas para o desembaraço de cargas, são essenciais para a redução de custos logísticos e a agilidade nos processos de importação e exportação, além de aliviar a pressão sobre portos marítimos e centros urbanos. Elielson Almeida, diretor-presidente da Associação Brasileira de Portos Secos e Centros Logísticos e Industriais Aduaneiros, destacou que a modernização do modelo atual é crucial para atrair investimentos e gerar empregos. O assessor da Subsecretaria de Administração Aduaneira da Receita Federal, Fausto Coutinho, também apoiou a proposta, ressaltando a importância de um marco jurídico que promova a livre concorrência e reduza a burocracia. Atualmente, o Brasil conta com 27 portos secos e 34 centros logísticos, com São Paulo liderando em número de unidades. O deputado Leônidas Cristino (PDT-CE) se comprometeu a trabalhar pela segurança jurídica necessária para fomentar novos investimentos no setor.
Fonte:Câmara Notícias