A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica os distúrbios do sono como uma epidemia global, afetando entre 40% e 45% da população mundial. No Brasil, a situação é alarmante, com cerca de um terço da população enfrentando insônia e apneia do sono. Em resposta a essa crise, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública com especialistas e representantes do Ministério da Saúde para discutir a implementação de políticas públicas voltadas ao tratamento desses distúrbios no Sistema Único de Saúde (SUS). O médico Edilson Zancela destacou que a falta de sono está ligada ao aumento de doenças graves, como câncer e diabetes. Embora o SUS não tenha um programa específico para esses distúrbios, a saúde do sono é considerada nas consultas médicas de rotina. O deputado Bruno Ganem, coordenador da Frente Parlamentar do Sono, anunciou a criação de um grupo de trabalho para desenvolver propostas concretas para enfrentar essa questão. A falta de ações efetivas pode agravar a saúde pública e a qualidade de vida da população brasileira.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A epidemia de distúrbios do sono no Brasil, que afeta um terço da população, representa um grave risco à saúde pública. A ausência de políticas públicas específicas para tratar esses problemas no Sistema Único de Saúde (SUS) é alarmante, considerando que a falta de sono está associada a doenças sérias, como câncer e diabetes. A urgência em abordar essa questão é evidente, pois a qualidade do sono é fundamental para a recuperação física e mental dos cidadãos.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a manutenção do status quo resultará em um aumento significativo de doenças crônicas e problemas de saúde mental entre a população. Aqueles que mais sofrerão são os grupos vulneráveis, que já enfrentam dificuldades de acesso a serviços de saúde. A falta de intervenções adequadas pode levar a um colapso no sistema de saúde, aumentando os custos para o SUS e comprometendo a qualidade de vida de milhões de brasileiros.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar a epidemia de distúrbios do sono, é fundamental que o governo implemente um programa específico no SUS, com foco na prevenção e tratamento desses problemas. Isso pode incluir campanhas de conscientização sobre a importância do sono, capacitação de profissionais de saúde e a criação de centros de referência para o tratamento de distúrbios do sono. Exemplos de boas práticas podem ser encontrados em países que já implementaram políticas eficazes, como a promoção de hábitos saudáveis e a integração de cuidados multidisciplinares.
Fonte:Câmara Notícias