O ambiente econômico global continua a apresentar desafios significativos, especialmente devido à incerteza em torno da política comercial dos Estados Unidos. Essa situação tem gerado preocupações sobre a desaceleração e a desinflação, impactando a postura do Federal Reserve e o crescimento de outras economias. Os bancos centrais das principais economias estão focados em alinhar as taxas de inflação às suas metas, mesmo diante de pressões no mercado de trabalho, o que exige cautela dos países emergentes. No Brasil, os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho mostram um dinamismo, embora sinais de moderação no crescimento estejam emergindo. A inflação continua acima da meta, com as expectativas para 2025 e 2026 subindo para 5,7% e 4,5%, respectivamente. O Comitê de Política Monetária (Copom) projeta uma inflação de 3,9% para o terceiro trimestre de 2026, mas os riscos inflacionários permanecem elevados, com a possibilidade de uma desancoragem das expectativas e uma maior resiliência na inflação de serviços. O cenário exige atenção tanto a riscos de alta quanto de baixa, refletindo a complexidade do atual panorama econômico.
Fonte:Bacen Notícias