Na última sexta-feira (26), delegações de diversos países, incluindo a brasileira, deixaram o plenário da Assembleia Geral da ONU em um ato de protesto coordenado. O movimento ocorreu no momento em que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, iniciou seu discurso, em meio a críticas aos ataques israelenses na Faixa de Gaza, que já resultaram em mais de 60 mil vítimas nos últimos dois anos. A saída das delegações, que deixou a sala quase vazia, foi uma resposta ao que muitos consideram um genocídio em curso, conforme destacado pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso na abertura da Assembleia. Lula já havia classificado os ataques israelenses como genocidas, enfatizando que, apesar de condenar os atos do Hamas, não há justificativa para a violência em Gaza. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que não fará comentários adicionais sobre o protesto.
Fonte:Agência Brasil