O líder do PT, deputado Lindbergh Farias, informou que ainda não há um acordo fechado para a aprovação da Medida Provisória 1303/25, que estabelece novas regras de tributação de investimentos. A MP, que precisa ser votada até amanhã para não perder eficácia, pode resultar em uma perda de arrecadação de R$ 35 bilhões caso não seja aprovada. A comissão mista está reunida para votar o relatório do deputado Carlos Zarattini, que inclui a tributação de fundos de investimento e ativos virtuais, além de uma proposta de aumento da alíquota sobre apostas esportivas. Farias alertou que há um movimento de partidos de oposição que busca prejudicar o governo, o que poderia levar a uma crise fiscal no país. A situação gera apreensão entre os líderes partidários, que discutem a urgência da votação e suas implicações para a economia brasileira.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A incerteza em torno da aprovação da Medida Provisória 1303/25 representa um risco significativo para a arrecadação fiscal do Brasil. A perda potencial de R$ 35 bilhões em receitas, caso a MP não seja aprovada, pode comprometer a capacidade do governo de financiar serviços essenciais e programas sociais. Essa situação é preocupante, pois reflete a fragilidade do consenso político e a possibilidade de uma crise fiscal que afetaria diretamente a população.
⚠️ INÉRCIA
Se a Medida Provisória 1303/25 não for aprovada, a manutenção do status quo pode resultar em cortes em serviços públicos e investimentos essenciais. A população mais vulnerável será a mais afetada, pois a falta de recursos pode levar a uma redução na qualidade de serviços como saúde e educação. Além disso, a instabilidade fiscal pode minar a confiança dos investidores, prejudicando o crescimento econômico e a geração de empregos.
💡 CAMINHOS
Para evitar uma crise fiscal, é fundamental que o governo busque um diálogo construtivo com todos os partidos, promovendo um consenso em torno da MP 1303/25. A transparência nas discussões e a inclusão de propostas que atendam a diferentes interesses podem facilitar a aprovação. Exemplos de boas práticas incluem a criação de fóruns de debate entre governo e sociedade civil, onde as preocupações de todos os setores sejam ouvidas e consideradas, garantindo uma abordagem equilibrada e sustentável para a tributação.
Fonte:Câmara Notícias