A Comissão de Segurança Pública (CSP) decidiu, em reunião realizada na terça-feira (16), que o acesso a informações e documentos relacionados ao depoimento de Eduardo Tagliaferro, ocorrido no dia 2, dependerá de autorização judicial. Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alegou uso indevido da estrutura do tribunal, levantando preocupações sobre a confidencialidade das informações. O presidente da CSP, senador Flávio Bolsonaro, enfatizou que a comissão deve seguir as orientações da Advocacia do Senado para evitar repercussões legais. Além da autorização judicial, os senadores que compõem a CSP deverão assinar um termo de confidencialidade para acessar os documentos sigilosos. Durante a reunião, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) questionou a legalidade das decisões da CSP sobre o envio de documentos a órgãos externos, argumentando que isso extrapola as competências da comissão. Em resposta, Bolsonaro garantiu que medidas de segurança, como logins e senhas, serão implementadas para proteger as informações, especialmente em relação à intimidade de indivíduos mencionados nos documentos.
Fonte:Senado Notícias