O empresário Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, ex-sócio do advogado Nelson Wilians, será ouvido pela CPMI do INSS na próxima segunda-feira (6). A convocação foi aprovada em quatro requerimentos e ocorre no contexto da Operação Sem Desconto, que investiga fraudes em aposentadorias e pensões do INSS. Durante a reunião, o presidente da comissão, senador Carlos Viana, destacou a importância do trabalho da CPMI em garantir justiça, mesmo diante de falhas em outras instâncias. O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar, criticou a demora da Controladoria-Geral da União (CGU) em agir contra os desvios de recursos, que já eram conhecidos desde 2024. A investigação envolve a apreensão de bens de Cavalcanti, incluindo uma Ferrari e relógios de luxo, e busca responsabilizar aqueles que prejudicaram aposentados e pensionistas. A CPMI se comprometeu a não tolerar a impunidade e a garantir que os responsáveis sejam punidos.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A convocação de Fernando Cavalcanti pela CPMI do INSS revela um problema crítico de corrupção que afeta diretamente aposentados e pensionistas. O esquema de fraudes em benefícios previdenciários não apenas compromete a segurança financeira de milhares de brasileiros, mas também mina a confiança nas instituições públicas. A urgência em responsabilizar os envolvidos é evidente, pois a impunidade pode perpetuar práticas corruptas que prejudicam os mais vulneráveis.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a manutenção do status quo permitirá que fraudes continuem a ocorrer, afetando diretamente a vida de aposentados e pensionistas que dependem de seus benefícios para sobreviver. A falta de ação efetiva por parte das instituições pode levar à desconfiança generalizada na administração pública e à perpetuação de desigualdades sociais, prejudicando ainda mais aqueles que já enfrentam dificuldades financeiras.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar essa situação, é essencial fortalecer a atuação da Controladoria-Geral da União e garantir que investigações sejam realizadas de forma célere e eficaz. A implementação de mecanismos de transparência e accountability, como auditorias regulares e a participação da sociedade civil, pode ajudar a prevenir fraudes. Exemplos de boas práticas em outros países, como a criação de plataformas de denúncia anônima, podem ser adaptados ao contexto brasileiro para aumentar a fiscalização e a responsabilização dos envolvidos em esquemas fraudulentos.
Fonte:Senado Notícias