Na quarta-feira (17), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, gerando reações contrastantes entre economistas, centrais sindicais e entidades empresariais. O Copom justificou a decisão citando incertezas no cenário econômico internacional, especialmente relacionadas à política dos Estados Unidos, e uma moderação no crescimento da economia brasileira, além de uma inflação que permanece acima da meta estabelecida. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apoiou a decisão, destacando que a inflação dos serviços continua elevada, enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticou a postura do Copom, considerando-a excessivamente conservadora. O presidente da CNI, Ricardo Alban, argumentou que a manutenção da Selic em níveis altos impede o crescimento sustentável e a inovação, sugerindo que cortes na taxa devem ser iniciados na próxima reunião do Copom em novembro. Por outro lado, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) alertou que a taxa elevada prejudica a população e não combate a inflação de forma eficaz.
Fonte:Agência Brasil