Durante audiência pública em comemoração aos 50 anos do curso de cooperativismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV), representantes de instituições de ensino e do Ministério da Educação (MEC) destacaram a importância da formação cooperativista para o desenvolvimento social e econômico do Brasil. O reitor da UFV, Demetrius David da Silva, ressaltou o papel da universidade como líder em empreendedorismo e inovação. Mariana Ramos Reis Gaete, do MEC, enfatizou o cooperativismo como um tema transversal que promove valores como democracia e cidadania. Remy Gorga Neto, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pediu mais apoio governamental para cursos de cooperativismo, argumentando que a formação deve priorizar a cooperação em vez da competição. A audiência também abordou a necessidade de recursos financeiros para fortalecer a formação acadêmica na área, com o objetivo de preparar profissionais comprometidos com a solidariedade e a sustentabilidade. O evento evidencia a urgência de políticas públicas que garantam o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil, essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O cooperativismo enfrenta um desafio crítico: a falta de políticas públicas que garantam recursos e apoio à formação acadêmica na área. A comemoração dos 50 anos do curso de cooperativismo da UFV destaca a importância dessa formação, mas também revela a necessidade urgente de um compromisso governamental para fortalecer o setor. Sem esse suporte, o potencial transformador do cooperativismo pode ser comprometido.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a manutenção do status quo resultará na estagnação do cooperativismo no Brasil, afetando diretamente a formação de profissionais capacitados e comprometidos com valores sociais. A ausência de investimentos e políticas públicas adequadas pode levar à perda de oportunidades de desenvolvimento econômico e social, especialmente em comunidades carentes que dependem do cooperativismo para promover a inclusão e a solidariedade.
💡 CAMINHOS
Para reverter essa situação, é fundamental que o governo implemente políticas públicas que garantam financiamento e apoio à formação em cooperativismo nas universidades. Exemplos de boas práticas incluem a criação de programas de incentivo à pesquisa e inovação no setor cooperativo, além de parcerias com organizações da sociedade civil. O fortalecimento do cooperativismo pode ser alcançado por meio de um Estado eficiente, um mercado regulado e uma sociedade civil engajada, promovendo um desenvolvimento mais justo e sustentável.
Fonte:Senado Notícias