Comissão aprova emendas ao Orçamento de 2025 para saúde

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, na quinta-feira (9), ajustes ao Orçamento de 2025, com a inclusão de 194 emendas que totalizam mais de R$ 100 milhões. Sob a relatoria do senador Marcelo Castro (MDB-PI), as emendas visam incrementar temporariamente o custeio dos serviços de atenção primária à saúde e assistência hospitalar. O relatório de Castro também cancelou 22 emendas anteriores devido a impedimentos técnicos ou erros materiais. As emendas aprovadas beneficiarão diversas localidades, incluindo Maceió, que receberá cerca de R$ 16 milhões. As regras atuais exigem que as emendas de comissão sejam específicas em seus objetivos e que pelo menos 50% delas sejam destinadas a ações de saúde, conforme diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). A aprovação das emendas é um passo importante para garantir recursos necessários ao cumprimento de metas na saúde pública, mas levanta questões sobre a transparência e a eficácia na alocação de recursos públicos.

🔴 GOTA D’ÁGUA

O problema central reside na necessidade urgente de garantir recursos adequados para a saúde pública, especialmente em um contexto de crescente demanda por serviços de atenção primária e hospitalar. A aprovação de emendas orçamentárias é um passo positivo, mas a falta de clareza sobre a destinação e a execução desses recursos pode comprometer a efetividade das ações de saúde. É crucial que haja um acompanhamento rigoroso para assegurar que os valores sejam utilizados de forma transparente e eficaz.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, a manutenção do status quo pode resultar em uma alocação ineficiente de recursos, prejudicando a qualidade dos serviços de saúde e o atendimento à população. As comunidades mais vulneráveis, que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), serão as mais afetadas, enfrentando dificuldades para acessar serviços essenciais. A falta de transparência e de critérios claros na distribuição das emendas pode perpetuar desigualdades e comprometer a confiança da sociedade nas instituições públicas.

💡 CAMINHOS

Para enfrentar esses desafios, é fundamental implementar um sistema de monitoramento e avaliação das emendas orçamentárias, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma transparente e eficaz. A criação de um comitê de acompanhamento, envolvendo representantes da sociedade civil e especialistas em saúde, pode contribuir para a fiscalização e a melhoria da gestão dos recursos. Além disso, promover a capacitação dos gestores locais em planejamento e execução orçamentária pode aumentar a eficiência na aplicação dos recursos destinados à saúde.

Fonte:Senado Notícias
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