<![CDATA[FecomercioSP e deputados cobram atualização imediata do teto do Simples Nacional]]

<![CDATA[Empresários paulistas e membros do Conselho do Comércio Varejista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) reuniram-se, na última quinta-feira (23), com parlamentares para defender, com urgência, a atualização dos limites do Simples Nacional, prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2021. A Entidade destacou que a falta de correção do regime há quase uma década compromete a competitividade e a sobrevivência de milhares de Micro e Pequenas Empresas (MPEs). A mobilização, conduzida pela Federação, busca corrigir uma defasagem que há anos penaliza os pequenos empreendedores e impacta diretamente a competitividade do Comércio e dos Serviços no País.O encontro contou com a participação de deputados comprometidos com o tema — Renata Abreu (Podemos/SP), Jorge Goetten (Republicanos/SC), Ricardo Salles (Novo/SP) e Fernando Marangoni (União/SP), consolidando a FecomercioSP como a principal voz empresarial na defesa de um ambiente tributário mais justo e equilibrado.Perda de competitividadeNa ocasião, Ivo Dall’Acqua Júnior, presidente em exercício da FecomercioSP, ressaltou que a falta de atualização dos valores do Simples Nacional tem transformado um regime criado para simplificar em um entrave ao crescimento dos negócios. “O pequeno empresário almeja crescer, mas não quer ser empurrado para um sistema mais oneroso por falta de atualização. A correção dos limites não é um favor, mas um dever do Estado. A Constituição Federal garante tratamento diferenciado às MPEs, e é isso que estamos defendendo”, destacou.Na mesma linha, Antônio Deliza Neto, presidente do Conselho do Comércio Varejista da Entidade, enfatizou que a demanda reflete a realidade vivida diariamente pelos empreendedores. “A defasagem dos limites de faturamento atravanca os negócios e compromete a competitividade do setor. Nosso papel é dar voz a essa realidade e buscar soluções que permitam às empresas continuarem gerando emprego e renda”, afirmou.Seguindo o raciocínio, Sarina Manata, assessora da Federação, explicou que a última atualização do regime, em 2016, foi insuficiente diante das transformações econômicas recentes. Segundo ela, 97% das empresas brasileiras são de pequeno porte, responsáveis por 26% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, das quais grande parte está concentrada em São Paulo.“A defasagem chega a 60%, elevando a carga tributária sem que os negócios tenham crescido. No segmento de vestuário, por

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