<![CDATA[Acordo entre Mercosul e UE será divisor de águas para a inserção internacional de PMEs paulistas]]

<![CDATA[Às vésperas da possível assinatura do acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) tem intensificado a atuação a fim de aproximar as empresas paulistas das oportunidades no mercado do Velho Continente. Em reunião com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep), realizada em novembro, a Entidade defendeu uma atuação colaborativa voltada para desmistificar a complexidade e as barreiras enfrentadas por quem deseja ingressar no comércio exterior — sobretudo no interior do Estado.“Estamos com muita esperança de que se assine o acordo entre Mercosul e União Europeia. Há um grande interesse de ambos os lados para que seja firmado. Embora, hoje, o grande comércio de importação esteja concentrado na capital, a FecomercioSP identifica que existe no interior paulista um ambiente muito fértil, que vem ganhando volume e assumindo uma posição econômica relevante. Procuramos levar essa visão da relevância do acordo para todos os cantos de São Paulo, envolvendo, inclusive, as empresas de menor porte”, enfatizou Rubens Torres Medrano, presidente do Conselho de Relações Internacionais da FecomercioSP, durante o encontro.Na visão de Paulo Rios de Oliveira, administrador-executivo da Aicep, a parceria dos blocos será estratégica para dar mais escala e tamanho aos negócios brasileiros e portugueses. Ele salientou que o país europeu é a porta de entrada para mais de 450 milhões de habitantes e potenciais consumidores no continente. “Portugal, principalmente, é uma oportunidade para as empresas brasileiras. Há muito interesse do empresariado nacional em internacionalizar para lá, mas há um grande desconhecimento em torno dos mercados português e europeu como um todo”, afirmou. “Ainda que seja um acordo de grande alcance, essa empreitada precisa ser envolta em responsabilidade para ser sustentável e bem-sucedida. E isso não será fácil, tendo em vista que são mercados com bastante dificuldade regulatória.”Segundo Oliveira, uma vez que o movimento natural desse acordo seja mais demanda dos produtos brasileiros para lá, a FecomercioSP e a Aicep poderão ajudar a disciplinar para que isso ocorra com rigor e organização. “É hora de se unir para guiar esses negócios nos processos de internacionalização, sobre quais os cuidados que devem tomar e onde encontrar potenciais parceiros”, complementou. “Estamos de portas abertas para montar uma missã

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