O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu rejeitar a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a liderança da Minoria, com base em parecer da Secretaria-Geral da Mesa (SGM). A justificativa para a negativa se deve à ausência do parlamentar no país desde fevereiro, o que, segundo a SGM, inviabiliza o exercício adequado das funções de liderança, que exigem presença física para orientar a bancada e participar de debates. Eduardo Bolsonaro havia solicitado licença em março, mas o prazo máximo para esse afastamento expirou em julho, e ele permanece nos Estados Unidos sem comunicação prévia à Presidência da Câmara. A decisão ressalta que a ausência não comunicada ao órgão legislativo configura uma violação das normas regimentais. A SGM enfatiza que a atividade de liderança requer autorização formal e comunicação oficial, elementos que não foram apresentados no caso de Eduardo. A indicação, feita pelo líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), visava evitar a perda de mandato, mas a falta de presença física e a ausência de justificativa adequada levaram à rejeição da proposta.
Fonte:Câmara Notícias