A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2925/25, que visa garantir que as equipes de assistência técnica rural sejam compostas, sempre que possível, por profissionais qualificados, como engenheiros agrônomos e médicos veterinários. O relator, deputado Cobalchini, destacou a importância de profissionais especializados para promover tecnologias apropriadas e práticas sustentáveis, essenciais para a produtividade agrícola. O autor da proposta, deputado Dal Barreto, enfatizou que muitas regiões isoladas carecem de assistência técnica qualificada, o que compromete o desenvolvimento do setor. O projeto, que altera a Lei 12.188/10, ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser votado na Câmara e no Senado para se tornar lei. A proposta é vista como um passo importante para fortalecer a agricultura familiar e a reforma agrária no Brasil, áreas que desempenham um papel crucial na segurança alimentar e na redução das desigualdades sociais.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A falta de profissionais qualificados na assistência técnica rural é um problema crítico que compromete a eficiência e a sustentabilidade da agricultura familiar no Brasil. Sem a presença de engenheiros agrônomos e veterinários, muitos agricultores, especialmente em regiões isoladas, não têm acesso a tecnologias apropriadas e práticas sustentáveis, o que pode levar a uma queda na produtividade e na qualidade dos alimentos produzidos.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, a manutenção do status quo resultará em um agravamento das desigualdades no campo, afetando diretamente pequenos agricultores e suas famílias. A ausência de assistência técnica qualificada pode levar à degradação ambiental, à insegurança alimentar e à perpetuação da pobreza rural, comprometendo o desenvolvimento sustentável e a capacidade do Brasil de garantir a segurança alimentar para sua população.
💡 CAMINHOS
Para reverter essa situação, é fundamental implementar políticas que garantam a formação e a presença de profissionais qualificados nas equipes de assistência técnica rural. Isso pode incluir a criação de incentivos para a contratação de engenheiros agrônomos e veterinários, bem como parcerias com universidades e instituições de pesquisa. Exemplos de boas práticas podem ser observados em programas de extensão rural em outros países, onde a capacitação contínua e o apoio técnico têm demonstrado resultados positivos na produtividade e na sustentabilidade agrícola.
Fonte:Câmara Notícias