A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4861/24, que visa promover programas de visitação de crianças e adolescentes órfãos em instituições de acolhimento de idosos. Apresentado pelo deputado José Guimarães (PT-CE), o projeto busca inserir essa iniciativa na Política Nacional do Idoso. O relator, deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), destacou que a proposta pode melhorar a saúde física, mental e emocional dos idosos, promovendo a solidariedade intergeracional e um ambiente mais inclusivo. O projeto foi considerado prudente por não propor a coabitação entre os dois grupos, respeitando as necessidades específicas de cada um. Agora, o texto seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser votado pela Câmara e pelo Senado para se tornar lei.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A aprovação do Projeto de Lei 4861/24 representa uma oportunidade crucial para fortalecer os laços intergeracionais e combater a solidão entre os idosos em instituições de acolhimento. No entanto, a implementação efetiva de programas de visitação requer um planejamento cuidadoso e recursos adequados, além de um compromisso contínuo do poder público para garantir que essas interações sejam seguras e benéficas para ambos os grupos envolvidos.
⚠️ INÉRCIA
Se o status quo se mantiver, os idosos continuarão a enfrentar a solidão e o isolamento social, enquanto as crianças órfãs perderão a chance de desenvolver empatia e habilidades sociais. Essa falta de interação pode perpetuar estigmas e marginalizações, prejudicando não apenas a saúde mental e emocional dos idosos, mas também a formação de vínculos saudáveis nas novas gerações, comprometendo o tecido social e a solidariedade intergeracional.
💡 CAMINHOS
Para garantir o sucesso do projeto, é essencial que o governo desenvolva diretrizes claras e forneça recursos adequados para a implementação das visitas. Exemplos de boas práticas incluem parcerias com ONGs e instituições de ensino, que podem facilitar a organização de atividades recreativas. Além disso, a capacitação de profissionais para mediar essas interações é fundamental, assegurando que as necessidades de ambos os grupos sejam respeitadas e atendidas de forma eficaz.
Fonte:Câmara Notícias