A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou um substitutivo ao Projeto de Lei 5602/19, que estabelece diretrizes para a atenção integral à saúde das mulheres durante o climatério e a menopausa no Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta, relatada pela deputada Iza Arruda (MDB-PE), inclui ações educativas, exames, fornecimento de medicamentos e atendimento multiprofissional. Além disso, foi instituído o Dia Nacional de Conscientização sobre a Menopausa, a ser celebrado em 18 de outubro, com campanhas educativas e eventos científicos. Estudos do Ministério da Saúde indicam que o climatério pode causar sintomas físicos e psíquicos significativos, mas até o momento não existia um programa nacional estruturado para abordar essas questões. A proposta ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e ser aprovada pelo Senado para se tornar lei.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A saúde da mulher, especialmente durante o climatério e a menopausa, tem sido historicamente negligenciada no Brasil. A falta de um programa nacional estruturado para abordar as necessidades de saúde dessa população representa um risco significativo, pois milhões de mulheres enfrentam sintomas debilitantes sem o suporte adequado. A aprovação das diretrizes é um passo importante, mas a urgência de ações concretas e efetivas é evidente.
⚠️ INÉRCIA
Se o status quo persistir, milhões de mulheres continuarão a sofrer com a falta de informações e serviços adequados relacionados à menopausa e ao climatério. Isso não apenas compromete a saúde física e mental dessas mulheres, mas também impacta suas vidas sociais e profissionais, perpetuando desigualdades de gênero e limitando o potencial de uma parte significativa da população.
💡 CAMINHOS
Para garantir uma atenção integral à saúde das mulheres, é fundamental implementar as diretrizes aprovadas de forma eficaz. Isso inclui a capacitação de profissionais de saúde, a criação de campanhas de conscientização e a promoção de pesquisas sobre o climatério. Exemplos de boas práticas podem ser observados em países que já implementaram programas de saúde focados na menopausa, como a inclusão de serviços de saúde mental e suporte comunitário, que podem ser adaptados ao contexto brasileiro.
Fonte:Câmara Notícias