Brasil institui Novembro como Mês Nacional da Segurança Aquática

A Comissão de Educação do Senado aprovou o PL 3.699/2021, que institui novembro como o Mês Nacional da Segurança Aquática, visando a prevenção de afogamentos e acidentes de mergulho em águas rasas. A proposta, de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), recebeu apoio do senador Humberto Costa (PT-PE) e inclui campanhas educativas promovidas pelos governos em todos os níveis. A emenda do senador Carlos Viana (Podemos-MG) amplia o foco para a prevenção de acidentes em piscinas, onde ocorrem muitos incidentes, especialmente entre crianças e adolescentes. Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático indicam que os afogamentos são uma das principais causas de morte acidental no Brasil, com 17 mortes diárias, segundo o Ministério da Saúde. A medida não apenas busca salvar vidas, mas também reduzir custos hospitalares e promover uma cultura de segurança em ambientes aquáticos. O projeto segue agora para sanção presidencial, caso não haja recurso para votação em Plenário.

🔴 GOTA D’ÁGUA

O Brasil enfrenta uma alarmante taxa de afogamentos, com 17 mortes diárias, sendo muitas delas de crianças e adolescentes. A falta de uma cultura de segurança aquática e a ausência de campanhas educativas eficazes são preocupantes, pois contribuem para a alta incidência de acidentes em ambientes aquáticos. A aprovação do PL 3.699/2021 é uma oportunidade crucial para abordar essa questão e salvar vidas.

⚠️ INÉRCIA

Se o status quo se mantiver, a tragédia dos afogamentos continuará a afetar famílias brasileiras, especialmente em comunidades vulneráveis. A falta de ações preventivas resultará em mais mortes e custos hospitalares elevados, além de perpetuar a desinformação sobre segurança em ambientes aquáticos. A inação pode levar a um ciclo de dor e sofrimento que poderia ser evitado com medidas adequadas.

💡 CAMINHOS

Para reverter essa situação, é fundamental implementar campanhas educativas em escolas e comunidades, além de promover parcerias com organizações não governamentais que atuem na área. O investimento em infraestrutura de segurança em locais de lazer, como praias e piscinas, também é essencial. Exemplos de boas práticas incluem a realização de cursos de capacitação em primeiros socorros e a instalação de sinalizações de segurança em áreas de risco. A mobilização da sociedade civil e a colaboração entre os governos são cruciais para garantir a efetividade dessas iniciativas.

Fonte:Senado Notícias
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