Brasil enfrenta estrangulamento fiscal e necessidade de ajuste

O Brasil se encontra em uma situação de estrangulamento fiscal, conforme aponta o economista Marcus Pestana, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI). Em nota técnica divulgada, Pestana destaca que o país esgotou suas principais fontes de financiamento, a tributação e o endividamento, o que compromete o crescimento econômico e a produtividade. Ele alerta para a necessidade de um profundo ajuste fiscal para recuperar a capacidade de investimento. A relação entre a União e os entes federados também é abordada, com a constatação de que estados e municípios, em média, estão em melhor situação fiscal do que a União, que já não pode mais atuar como provedora de soluções fiscais. A falta de ação pode levar a consequências graves, afetando não apenas a economia atual, mas também as futuras gerações, que podem herdar uma dívida crescente sem os recursos necessários para investimentos em políticas públicas essenciais.

🔴 GOTA D’ÁGUA

O Brasil enfrenta um estrangulamento fiscal que compromete sua capacidade de investimento e crescimento econômico. A exaustão das fontes de financiamento, como tributação e endividamento, gera um cenário preocupante, onde a falta de ação imediata pode resultar em um colapso nas políticas públicas e na qualidade de vida da população. A urgência de um ajuste fiscal se torna evidente, pois as futuras gerações podem ser as mais afetadas por essa inação.

⚠️ INÉRCIA

Se o status quo se mantiver, a situação fiscal do Brasil pode se deteriorar ainda mais, levando a cortes em serviços públicos essenciais e a um aumento da desigualdade social. Estados e municípios, que já enfrentam desafios fiscais, podem ser forçados a reduzir investimentos em áreas críticas como saúde e educação, afetando diretamente a população mais vulnerável. A falta de um plano de ação pode comprometer a estabilidade democrática e a confiança nas instituições públicas.

💡 CAMINHOS

Para reverter essa situação, é fundamental implementar um ajuste fiscal que promova uma gestão eficiente dos recursos públicos. Isso inclui a revisão de políticas tributárias para aumentar a arrecadação de forma justa, além de promover a transparência e a responsabilidade fiscal. Exemplos de boas práticas, como a reforma administrativa e a promoção de parcerias público-privadas, podem ser explorados para fortalecer a capacidade de investimento dos estados e municípios. A participação ativa da sociedade civil na fiscalização e na formulação de políticas também é essencial para garantir um futuro mais sustentável e equitativo.

Fonte:Senado Notícias
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