As Comissões de Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais, junto com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, realizarão uma audiência pública no dia 7 de novembro para discutir o papel das juventudes das águas, da floresta, do campo e das cidades na construção de propostas para a COP 30, que ocorrerá em Belém (PA). O debate abordará os impactos da crise climática sobre jovens em territórios vulneráveis, como secas e enchentes, que agravam desigualdades socioambientais. Além disso, serão discutidas a ausência de políticas públicas eficazes e o acesso limitado à educação ambiental, bem como os efeitos da migração forçada por desastres naturais. A audiência, que atende a um pedido da deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) e do deputado Nilto Tatto (PT-SP), também destacará a importância dos saberes tradicionais das juventudes como ferramentas essenciais para soluções sustentáveis e resilientes, defendendo sua valorização nas pautas da COP 30.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A crise climática representa um risco iminente para as juventudes que vivem em territórios vulneráveis, como a Amazônia. A falta de políticas públicas eficazes e a escassez de recursos naturais agravam as desigualdades sociais e ambientais, colocando em risco o futuro dessas gerações. É urgente que suas vozes sejam ouvidas e que suas experiências sejam integradas nas discussões sobre soluções sustentáveis, especialmente em eventos internacionais como a COP 30.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, as juventudes das águas e da floresta continuarão a sofrer os impactos da crise climática, como secas e enchentes, que comprometem suas condições de vida e acesso a recursos essenciais. A ausência de políticas públicas adequadas perpetuará a marginalização dessas populações, resultando em um ciclo de desigualdade e exclusão que pode levar à migração forçada e à perda de saberes tradicionais, fundamentais para a preservação ambiental.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar esses desafios, é necessário implementar políticas públicas que priorizem a educação ambiental e a valorização dos saberes tradicionais das juventudes. A criação de programas de capacitação e inclusão social pode fortalecer a participação dessas comunidades nas decisões sobre o meio ambiente. Exemplos de boas práticas incluem iniciativas de agroecologia e projetos de conservação que envolvem diretamente os jovens, promovendo um desenvolvimento sustentável e inclusivo. Além disso, é fundamental garantir que suas vozes sejam ouvidas nas conferências internacionais, como a COP 30.
Fonte:Câmara Notícias