A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública na próxima terça-feira (14) para discutir a criação de um Fundo Emergencial destinado à proteção de bens tombados nacionais que se encontram em situação de risco. A iniciativa, proposta pela deputada Bia Kicis (PL-DF), visa abordar a degradação e o abandono de patrimônios históricos, como as igrejas das Ordens Primeira e Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro, e a Igreja Conventual de São Francisco de Assis, em Salvador. Durante a audiência, serão discutidos mecanismos de financiamento e proteção para esses bens, que enfrentam ameaças como desabamentos e incêndios. A situação crítica de muitos patrimônios históricos ressalta a necessidade urgente de atenção e recursos específicos para sua manutenção, conforme destacado pela deputada. O debate contará com a presença de especialistas e representantes da sociedade civil, que poderão contribuir com propostas e soluções para a preservação do patrimônio cultural brasileiro.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A degradação de bens tombados no Brasil representa um risco significativo para a preservação da identidade cultural e histórica do país. Muitos desses patrimônios, como igrejas e edifícios históricos, estão em estado crítico, ameaçados por abandono e falta de recursos. A urgência da situação exige uma resposta imediata para evitar perdas irreparáveis que afetariam não apenas a cultura, mas também a memória coletiva da sociedade.
⚠️ INÉRCIA
Se nada for feito, a manutenção do status quo resultará na deterioração contínua de patrimônios históricos, levando ao seu eventual colapso. Isso afetará não apenas as comunidades locais que dependem desses bens para sua identidade cultural, mas também o turismo e a economia, que se beneficiam da preservação do patrimônio. A falta de ação pode resultar em um apagamento da história e da cultura brasileira.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar essa crise, é fundamental a criação de um Fundo Emergencial para Bens Tombados, que garanta recursos financeiros e mecanismos de proteção. Exemplos de boas práticas incluem a implementação de parcerias público-privadas para a restauração e manutenção de patrimônios, além de campanhas de conscientização que mobilizem a sociedade civil. O fortalecimento de políticas públicas voltadas à preservação cultural, com a participação ativa da comunidade, pode garantir a proteção desses bens essenciais para a identidade nacional.
Fonte:Câmara Notícias