Audiência Pública Debate Precarização da Segurança nas Universidades

A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados realiza, nesta terça-feira (7), uma audiência pública para discutir a precarização da segurança patrimonial nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). O evento, solicitado pelas deputadas Sâmia Bomfim e Fernanda Melchionna, destaca os desafios enfrentados após a extinção do cargo de vigilante pela Lei 9.632/98 e a subsequente terceirização da vigilância. As parlamentares apontam que essa mudança resultou em alta rotatividade, falta de formação específica e ausência de vínculo com a missão pública das instituições, comprometendo a segurança e a qualidade do serviço. Além disso, a convivência entre trabalhadores efetivos e terceirizados gera uma dualidade que afeta a motivação e o senso de pertencimento no ambiente de trabalho. A audiência busca trazer à tona essas questões e propor soluções para garantir a segurança nas universidades, que se tornaram mais vulneráveis com a expansão do ensino superior no país.

🔴 GOTA D’ÁGUA

A precarização da segurança nas universidades federais é um problema urgente que compromete a proteção de estudantes e servidores. A extinção do cargo de vigilante e a terceirização da segurança resultaram em um serviço fragilizado, com alta rotatividade e falta de formação adequada. Essa situação não apenas coloca em risco a integridade física das pessoas, mas também afeta a qualidade do ambiente acadêmico, tornando-o menos seguro e acolhedor.

⚠️ INÉRCIA

Se nada mudar, a precarização da segurança nas universidades continuará a impactar negativamente a comunidade acadêmica. Estudantes e servidores estarão expostos a riscos crescentes, enquanto a qualidade do serviço prestado por vigilantes terceirizados permanecerá comprometida. Essa situação pode gerar um clima de insegurança, desmotivação e desconfiança, prejudicando o aprendizado e a convivência nas instituições de ensino superior.

💡 CAMINHOS

Para reverter essa situação, é fundamental promover a reestruturação da segurança nas universidades, com a reintegração de vigilantes efetivos e a valorização de seus papéis. A criação de programas de formação contínua e a implementação de políticas de segurança que integrem a comunidade acadêmica são essenciais. Exemplos de boas práticas podem ser encontrados em universidades que adotaram modelos de segurança colaborativa, envolvendo estudantes e servidores na construção de um ambiente mais seguro e acolhedor.

Fonte:Câmara Notícias
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