Ativistas brasileiros que participaram da Flotilha da Liberdade, uma missão humanitária destinada a ajudar os palestinos na Faixa de Gaza, relataram experiências de tortura e privações após serem capturados pelas forças israelenses. Ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) descreveu as condições desumanas enfrentadas, incluindo a necessidade de permanecer em posição submissa por mais de uma hora e a privação de movimentos. Lins enfatizou que a situação vivida por eles é apenas um reflexo do que os palestinos enfrentam diariamente em suas vidas sob ocupação. O grupo de 13 ativistas, que passou sete dias detido em Israel, também denunciou a falta de acesso a medicamentos e a realização de interrogatórios coercitivos. Thiago de Ávila, um dos participantes, relatou a negação de necessidades básicas, como alimentação e acesso a banheiros, além da privação de insulina para diabéticos. Apesar das dificuldades enfrentadas, Ávila destacou que a ação da Flotilha permitiu que pescadores palestinos de Gaza pudessem retomar suas atividades, ressaltando a importância da solidariedade internacional em tempos de crise.
Fonte:Agência Brasil