Aquecimento global compromete o futuro de todos, afirma Humberto Costa na COP

O aquecimento global representa uma ameaça existencial, tendo em vista que os eventos climáticos extremos provocam impactos na segurança hídrica, alimentar e energética, e nos setores de infraestrutura, financeiro e direitos humanos.
A avaliação foi feita nesta sexta-feira (14) pelo senador Humberto Costa (PT-PE) durante encontro da União Interparlamentar (UIP), em Belém. O evento integra a conferência climática COP 30 e reúne representantes de parlamentos de diversos países na capital paraense.
Humberto Costa apontou a crescente complexidade dos desafios climáticos e os altos níveis de investimento necessários para a mitigação e adaptação desses fenômenos.
O senador defendeu uma transição justa e inclusiva para a energia renovável, com a redução gradual da emissão de combustíveis fosseis e poluentes climáticos de curta duração, como o metano. Segundo ele, vulnerabilidade de grupos e comunidades exige que a adaptação climática seja mais priorizada.
Os Parlamentos devem fortalecer e implementar legislações em consonância com os planos nacionais de adaptação climática. Isso apoiará os governos com instrumentos legislativos e supervisão mais eficazes relacionados às ações ambientais, afirmou Humberto Costa.
O senador defendeu ainda maior transparência orçamentaria e o monitoramento rigoroso das metas de mitigação e financiamento adequado, para que os países em desenvolvimento cumpram seus compromissos ambientais.
— Exortamos os países desenvolvidos a cumprir integralmente os compromissos financeiros e climáticos e a garantir que países em desenvolvimento tenham acesso urgente ao fundo de perdas e danos – afirmou.
Humberto Costa enfatizou ainda a importância da pesquisa, inovação e inteligência artificial focadas nos desafios globais e na integração das políticas climáticas ambientais e de saúde.
Protagonismo feminino
Em sua exposição, a senadora Leila Barros (PDT-DF) destacou o papel de liderança as mulheres no contexto das mudanças climáticas.
— Vivemos uma crise climática não apenas ambiental, mas social, econômica e de gênero. As mulheres estão na linha de frente de seus impactos, enfrentam a perda dos meios de subsistência e a insegurança alimentar, e ainda continuam sendo minorias nas instâncias que tomam as decisões do futuro — afirmou.
Leila Barros ressaltou ainda o papel das mulheres na transição energética e ressaltou que não há transição justa sem a voz do protagonismo feminino.
A senadora defendeu a construção de uma agenda parlamentar que assegure

Compartilhe