Alta da Selic Limita Acesso ao Crédito Imobiliário no Brasil

O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, alertou sobre os impactos da elevação da taxa Selic no acesso ao crédito imobiliário durante o evento Incorpora 2025, realizado em São Paulo. França destacou que a cada aumento de 1% na Selic, cerca de 166 mil famílias perdem a capacidade de financiar a compra de imóveis. Ele enfatizou a urgência de um modelo econômico que promova a estabilidade e juros acessíveis, além de sugerir que o Banco Central inicie cortes na Selic. O presidente da Abrainc também defendeu a necessidade de um equilíbrio fiscal e a modernização da estrutura do Estado, incluindo a aprovação de uma reforma administrativa. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) criticaram a manutenção da taxa em 15%, afirmando que juros elevados inviabilizam o crescimento sustentável e o acesso ao crédito. A situação atual levanta preocupações sobre o futuro do mercado imobiliário e a capacidade das famílias brasileiras de realizarem o sonho da casa própria.

🔴 GOTA D’ÁGUA

A alta da taxa Selic, atualmente em 15%, representa um risco significativo para o acesso ao crédito imobiliário no Brasil. Luiz França, presidente da Abrainc, alertou que cada aumento de 1% na Selic resulta na exclusão de 166 mil famílias do mercado de financiamento. Essa situação não apenas limita o sonho da casa própria, mas também agrava as desigualdades sociais, uma vez que as famílias de baixa e média renda são as mais afetadas.

⚠️ INÉRCIA

Se a situação permanecer inalterada, milhões de brasileiros continuarão sem acesso ao crédito imobiliário, perpetuando a exclusão social e a desigualdade econômica. O mercado imobiliário pode sofrer uma desaceleração significativa, impactando negativamente a economia como um todo. Além disso, a falta de investimentos em infraestrutura e habitação pode resultar em um aumento das tensões sociais e na insatisfação popular, comprometendo a estabilidade democrática.

💡 CAMINHOS

Para reverter essa situação, é essencial que o Banco Central considere a redução da Selic, promovendo um ambiente de juros mais acessíveis. Além disso, o governo deve implementar reformas que garantam o equilíbrio fiscal e a modernização da administração pública, facilitando o acesso ao crédito. Exemplos de boas práticas incluem a simplificação de processos burocráticos e a criação de programas de financiamento habitacional que priorizem as famílias de baixa renda, assegurando que o sonho da casa própria se torne uma realidade para mais brasileiros.

Fonte:Agência Brasil
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