Em audiência pública na Câmara dos Deputados, especialistas debateram a integração de tecnologias nas políticas públicas voltadas para a população idosa. A médica geriatra Alessandra Tieppo destacou que a tecnologia deve ser uma aliada na promoção da autonomia e qualidade de vida dos idosos, enfatizando a necessidade de acesso equitativo a inovações que possam prevenir doenças e garantir segurança. A assessora técnica do Ministério da Saúde, Adalia da Costa, ampliou a discussão ao incluir aplicativos de saúde e medicamentos inovadores, mas alertou para as barreiras que ainda persistem, como a desconfiança digital entre os idosos. O debate, que contou com a participação de representantes de diferentes esferas governamentais, evidenciou a urgência de políticas públicas que integrem soluções tecnológicas de forma inclusiva, considerando a diversidade e as necessidades específicas dessa população em crescimento. A audiência foi proposta por deputados de diferentes partidos, refletindo um esforço conjunto para abordar os desafios do envelhecimento no Brasil, que se torna cada vez mais relevante diante do aumento da expectativa de vida.
🔴 GOTA D’ÁGUA
O envelhecimento acelerado da população brasileira traz à tona a urgência de integrar tecnologias às políticas públicas voltadas para idosos. A falta de acesso a inovações que promovam autonomia e segurança pode agravar a exclusão social dessa faixa etária, comprometendo sua qualidade de vida. A resistência ao uso de tecnologias, como aplicativos de saúde, é um desafio que precisa ser enfrentado para garantir que os idosos não sejam deixados para trás em um mundo cada vez mais digital.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, os idosos continuarão a enfrentar barreiras significativas que limitam sua autonomia e qualidade de vida. A exclusão digital pode resultar em um aumento das desigualdades sociais, afetando especialmente aqueles de baixa renda ou com pouca educação. Além disso, a falta de políticas públicas que integrem tecnologia pode levar a um aumento nos custos de saúde, já que a prevenção e o monitoramento de doenças se tornam mais difíceis, impactando não apenas os idosos, mas também o sistema de saúde como um todo.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar esses desafios, é fundamental implementar políticas públicas que promovam a inclusão digital dos idosos, como cursos de capacitação e suporte técnico. Além disso, é necessário garantir que as tecnologias desenvolvidas sejam acessíveis e adaptadas às necessidades dessa população. Exemplos de boas práticas incluem a criação de casas inteligentes e dispositivos de monitoramento que promovam a segurança e a autonomia dos idosos. A colaboração entre governo, setor privado e sociedade civil é essencial para construir um ambiente que valorize e respeite os direitos dos idosos.
Fonte:Câmara Notícias