A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS se reunirá nesta quinta-feira (9), às 9h, para discutir 78 requerimentos, incluindo a convocação do advogado Eli Cohen, que denunciou fraudes em descontos associativos. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) defende a oitiva de Cohen, enquanto a CPMI também ouvirá Milton Baptista de Souza Filho, presidente do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi). O deputado Delegado Fábio Costa (PP-AL) destacou que os repasses do INSS ao sindicato aumentaram 564% até 2024, levantando preocupações sobre a transparência e a correta aplicação dos recursos públicos. A reunião é um passo importante para investigar as alegações de irregularidades e garantir a proteção dos direitos dos aposentados e pensionistas, além de assegurar que os recursos do INSS sejam utilizados de forma responsável e eficaz.
🔴 GOTA D’ÁGUA
A convocação do advogado Eli Cohen pela CPMI do INSS destaca um problema central: as fraudes em descontos associativos que podem comprometer os direitos dos aposentados e pensionistas. A falta de transparência e a má gestão dos recursos públicos levantam preocupações sobre a integridade do sistema previdenciário, que deve garantir a segurança financeira dos cidadãos mais vulneráveis. A urgência em investigar essas irregularidades é fundamental para restaurar a confiança na administração pública.
⚠️ INÉRCIA
Se nada mudar, as consequências da manutenção do status quo podem ser graves. A falta de fiscalização e a continuidade das fraudes podem resultar em perdas financeiras significativas para aposentados e pensionistas, que dependem desses recursos para sua sobrevivência. Além disso, a desconfiança nas instituições públicas pode aumentar, prejudicando a democracia e a coesão social, uma vez que os cidadãos se sentem cada vez mais distantes de um sistema que deveria protegê-los.
💡 CAMINHOS
Para enfrentar essas questões, é essencial implementar soluções concretas, como a criação de mecanismos de auditoria mais rigorosos e a promoção de maior transparência nas operações do INSS e dos sindicatos. A colaboração entre o Estado, o mercado regulado e a sociedade civil pode resultar em boas práticas, como a utilização de tecnologia para monitorar repasses e garantir que os recursos sejam aplicados de forma adequada. Exemplos de sucesso em outros países podem servir de modelo para fortalecer a integridade do sistema previdenciário brasileiro.
Fonte:Senado Notícias